O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, defende a imediata reformulação do microsseguro. “Da forma atual, esse produto não atingirá objetivos e patamares de penetração como visto em outros países”, alertou, em palestra realizada a convite do Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG).
Segundo ele, o mercado também necessita urgentemente de mais agilidade na regulamentação de “produtos inovadores”. Vergílio citou o Universal Life e o PrevSaúde como produtos que podem levar o mercado a um novo patamar, inclusive no que se refere ao volume de vendas dos corretores de seguros.
Armando lembrou que esses produtos estão “na fila”, aguardando normatização da Susep e da área fiscal do governo para lançamento. “O Universal Life é comercializado em vários países com grandes resultados. Mas, no Brasil, está há anos aguardando ajustes, assim como o Prev Saúde, produto de formação de reserva para futuro uso em gastos com saúde”, lamentou.
Outra prioridade listada pelo presidente da Fenacor foi a capacitação dos corretores de seguros, com ênfase para a autorregulação. Além disso, advertiu que é preciso rediscutir a questão do agente de seguros.
Armando Vergílio observou ainda que os rumos dos seguros de pessoas dependem, essencialmente, da valorização dos produtos com cobertura de risco, que “não apresentam um crescimento expressivo e nem aumento de penetração na população”.
O encontro organizado pelo Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG), na sede do Sindicato das Seguradoras, contou com o apoio da Escola Nacional de Seguros, do Sincor-MG e das beneméritas do CSP-MG. Ficamos muito satisfeitos, pois o Armando conseguiu demonstrar que, apesar do cenário atual, temos um rumo a seguir na busca do desenvolvimento do mercado. Somente atuando juntos, corretores, seguradoras e entidades do setor, é que vamos obter sucesso”, revelou o presidente do CSP-MG, João Paulo Mello.
Escrito por CQCS