Na noite do último sábado (17), um grave acidente entre dois veículos chamou atenção de quem passava na Rua Ângelo Bertoncini, em São Paulo. Os carros envolvidos ficaram completamente destruídos e os proprietários informaram que não possuíam seguro. As informações são do site Abordagem Notícias.
Segundo consta no boletim de ocorrência, o veículo Argo capotou ao bater no Astra quando trafegava na Avenida Rui Barbosa e avançou o sinal vermelho ao chegar no cruzamento com a Rua Ângelo Bertoncini. As vítimas foram conduzidas a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e não apresentaram ferimentos graves.
Em entrevista ao CQCS, o advogado e Diretor do Sincor-DF, Dorival Alves de Sousa informou que cerca de 70% da frota de automóveis brasileira não possui seguro auto, alguns devido às restrições técnicas por parte das seguradoras e outros por acreditarem que jamais irão se envolver em um acidade automobilístico. “Isso acontece porque, apesar de se tratar de um produto indispensável e muito útil no dia a dia, muita gente ainda pensa que o seguro auto é algo dispensável. Se os dois carros tivessem seguro auto tudo poderia ter uma solução plausível. Os proprietários dos veículos acidentados poderiam evitar a dor de cabeça e complicações na esfera judicial”, comentou.
Dorival destaca que o seguro auto é um nicho de oportunidades para os profissionais Corretores de Seguros quanto a sua comercialização. No momento da oferta, deve-se mostrar segurança e conhecimento do produto, buscando contornar as possíveis objeções apresentadas pelos proprietários de veículos que são contra a instituição seguro.
O especialista em seguros finaliza alertando que caso o indivíduo não tenha seguro auto e cause um acidente, ele torna-se responsável por arcar com os custos do próprio veículo e de todos os outros envolvidos no acidente. Além disso, terá que se responsabilizar por possíveis custos de atendimento médico, caso existam feridos. “Tendo um seguro, poderia contar com a cobertura de RCF-V contra terceiros. Nesse caso, a seguradora arcará com os custos e a vítima não terá que pagar a franquia”, disse.
Fonte: CQCS l Ítalo Menezes