Sincor-SP aposta na atuação conjunta de seguradores e corretores para superar dificuldades e se preparar para retomada do crescimento do País
A edição de março da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal assinada pelo Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo), mostra que a crise já atinge o setor de seguros.
As quedas de quase 4% do PIB, de 30% na produção de veículos e de 20% no índice de confiança do consumidor, se refletiram na indústria de seguros. Em 2015, o setor (sem considerar as operadoras de saúde e o VGBL) cresceu apenas 5%. Um valor bem abaixo do registrado em 2014, que foi de 10%. Para 2016, a projeção, por enquanto, é de um crescimento de 9%.
A rentabilidade das seguradoras se manteve razoável, como um todo, mas foram necessários ajustes, pois houve queda de receita – e os primeiros números levantados no ano de 2016 mostram que a situação continua.
Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, é preciso manter o otimismo para enxergar as oportunidades mesmo na crise, mas sobretudo é fundamental manter a lucidez para analisar o ambiente e garimpar essas oportunidades.
“A crise está aí, mas é preciso sair da zona de conforto e agir. Mais do que nunca, o setor deve unir seus esforços. A atuação conjunta de seguradores e corretores de seguros será imprescindível para vencer este momento e se preparar para a retomada do crescimento do País.
O Sincor-SP, assim como todo o segmento de seguros, ainda espera fatos novos que proporcionem um aumento de confiança em todo o setor. Economista por formação e na posição de presidente do principal sindicato de corretores de seguros do País, Camillo compartilha da expectativa dos agentes econômicos de uma leve melhora nos dados ou, pelo menos, uma diminuição nas perdas pelo menos a partir do segundo semestre de 2016.
Fonte: Sincor-SP