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Tragédia na Colômbia: Corretora trabalha dia e noite para agilizar indenização

“O trabalho tem sido pesado e muito triste. Mas, o corretor precisa honrar a confiança do segurado e, além de cuidar do funeral, necessita, principalmente, cuidar das famílias para que possam se reestruturar. É assim que se mostra o quão grande e importante é o trabalho do corretor”. O desabafo é da profissional responsável pelo seguro da Chapecoense, Liciane da Luz, da Rating Corretora de Seguros, em nova entrevista exclusiva ao CQCS.

Segundo ela, os corpos das mais de 70 vítimas da queda do avião na Colômbia deverão chegar a Chapecó nesta sexta-feira á noite ou sábado, pela manhã. Depois disso, ainda haverá uma cerimônia no estádio do clube e, somente em seguida, serão enviados para as famílias.

A corretora vem trabalhando diuturnamente nesse processo. “O corretor precisa amar o que faz”, assinala, demonstrando na voz o cansaço após passar um dia inteiro atendendo aos familiares dos mortos.

Segundo ela, tanto esforço faz parte do trabalho do corretor, que “vai além de vender apólices”. Ainda assim, Liciane da Luz confessa que é “muito difícil” receber esposas e pais e sentir a dor das pessoas, tentando amparar a todos de alguma forma. “A gente montou o atendimento e recebeu as famílias ao longo do dia, com o apoio das seguradoras. Tivemos que nos manter fortes o tempo todo, pois as pessoas desabavam diante de nós, se recusando a aceitar a realidade”, frisa, emocionada.

Ela diz ainda que, além do recebimento dos corpos e dos sepultamentos, a prioridade, agora, é agilizar o pagamento das indenizações. Para tanto, é fundamental colher todas as informações necessárias nesse processo de triagem. “Queremos liberar as indenizações o mais rápido possível. Estamos tentando minimizar ao máximo a documentação, para que o pagamento seja liberado da forma menos dolorosa possível”, observa.

 

Escrito por  CQCS