Na 6ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros, realizada pela CNseg, ontem, 29 de setembro, em São Paulo, um dos temas em voga foi o Seguro Auto Popular. Helena Mulim Venceslau, diretora de Supervisão de Conduta da Susep, anunciou que no dia anterior, todas as alterações propostas para o Seguro Auto Popular foram aprovadas.
Eduardo Dal Ri, vice-presidente da FenSeg e vice-presidente de Automóveis e Massificados da SulAmérica, alertou que trata-se de um seguro totalmente diferente do de automóvel comercializado atualmente, que vai requerer uma nova abordagem para conquistar o cliente que nunca assegurou o seu veículo e o que já teve o seguro, ambos, público-alvo do Seguro Auto Popular.
“E o público que iremos atingir é o das classes B e C, e não da D e E, que têm outros focos de consumo. E o produto terá de ter uma linguagem muito clara e transparente para que o segurado tenha consciência de quais são os seus direitos”, disse, referindo-se à questão da judicialização, um peso não apenas para o mercado de seguros, mas para toda a sociedade.
Também no evento, Silas Rivelle Junior, presidente da Comissão de Ouvidoria da CNseg, lançou o Relatório de Atividades das Ouvidorias 2015, que contou com a participação de 33 empresas, incluindo de saúde suplementar, destacando que “a grande maioria das demandas, 63% de um total de 110.681, foi tratada diretamente nos canais das empresas, sendo que 42% delas foram consideradas procedentes”, especificou. (Karin Fuchs)
Escrito por REVISTA COBERTURA MERCADO DE SEGUROS