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Setor de Seguros: índice de confiança sobre 1,8% no primeiro bimestre, mas mercado ainda aguarda definições para 2016

No primeiro bimestre de 2016, o Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS) teve alta de 1,8%, de a cordo com pesquisa da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros, a FENACOR. “Nosso setor continua na expectativa do que pode acontecer nos próximos meses. Os dois primeiros meses do ano são sempre marcados por férias, Carnaval. Agora sim, o ano começará e queremos checar como estará a confiança dos empresários”, comenta o presidente da entidade, Armando Vergilio.

Os percentuais são calculados a partir de pesquisa realizada pela FENACOR (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros) com 100 grandes empresas do setor, que optaram por percentuais de 0 a 200 para a confiança na economia, rentabilidade e faturamento. Também foram apurados outros três indicadores: ICSS (de confiança do setor de seguros no Brasil), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).

No ano, a variação do ICES foi a maior: 4,8%. Mas ainda não há o que comemorar pelo fato dos índices estarem muito baixos. No cálculo do ICSS, o ICES foi o fator que puxou o indicador para baixo, com variação negativa de -1,4%.

Segundo a Federação, o pessimismo permanece. Segue variação dos indicadores nos últimos seis meses.

A pesquisa também apura as expectativas para faturamento, crescimento da economia e rentabilidade as empresas.

Faturamento: esperança de manutenção

Para faturamento, as expectativas estão divididas entre as empresas. 46% das seguradoras; 50% das corretoras e 54% das resseguradoras esperam a manutenção ou melhora dos índices nos próximos seis meses.

Crescimento da economia: pouca esperança pelos próximos seis meses

79% das seguradoras; 59% das corretoras e 69% das resseguradoras esperam um crescimento da economia pior ou muito pior, no Brasil, pelos próximos seis meses.

Rentabilidade: resseguradoras são as mais otimista

Apenas as resseguradoras estão positivas em relação a rentabilidade, pelos próximos seis meses: 62%. Estes tipo de empresa possui investimentos, o que dá suporte a sua rentabilidade, diferente das demais. Já seguradoras e corretoras esperam piora de 52% e 64%, respectivamente.

Fonte/Autor por:  Lupa