De acordo com o portal CGN, a Seguradora ‘LuizaSeg’, empresa do Magazine Luiza, que oferece venda de garantia estendida, está sendo processada por um cliente na tentativa recusa de reparo para um aparelho, Iphone 8 Plus.
Segundo o site, uma moradora de Cascavel (PR), comprou o aparelho em dezembro de 2019 e contratou um seguro pela Luiza Seg, empresa do grupo Magazine Luiza, que garantia o aparelho por dois anos.
Ao verificar vícios no iPhone, a cliente procurou a loja e acionou o seguro que recusou a cobertura sem apresentar justificativas.
Diante da recusa, a cliente procurou um advogado que ajuizou a ação contra a empresa, recebida pelo 1º Juizado Especial Cível de Cascavel.
O processo foi analisado pela Juiz Leigo, Robson Trukane Miranda, e a decisão homologada pelo Juiz de Direito, Rosaldo Elias Pacagnan.
Com base nos documentos apresentados pela cliente, restou comprovada a compra do aparelho e a contratação do seguro.
O juiz avaliou que a vigência do contrato de seguro, com duração de dois anos, expirava apenas em 01/12/2022, no entanto, a recusa quanto a cobertura se deu em novembro de 2021, o que revela a ilegalidade no procedimento da empresa.
O magistrado pontuou que a empresa Luiza Seg, representada pela Magazine Luiza, sequer apresentou as razões da recusa na cobertura do produto e deixou ainda de apresentar a apólice de seguros com a especificação das coberturas.
No entendimento do Poder Judiciário, deste modo, conclui-se pela regular contratação do serviço de seguros comprovado pela cliente, a obrigação da empresa em prestar o serviço contratado e devidamente pago.
Com esse entendimento, o pedido da cliente foi julgado procedente e determinado que a empresa Magazine Luiza realize o serviço contratado, mediante a substituição dos itens danificados no aparelho celular e descritos no laudo, no prazo de 15 dias, sob pena multa diária de R$ 100 (cem reais) até o limite de R$ 2.000 (dois mil reais).
A decisão publicada é de primeira instância, assim, é passível de recurso e pode ser reformada pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro