A busca pela sustentabilidade da saúde suplementar e a melhora nos serviços oferecidos sempre foi uma preocupação dentro do setor. Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou novos modelos de assistência e remuneração que poderão ser adotados pelas operadoras de saúde, com o objetivo de aprimorar o serviço. O modelo previsto passará a atrelar indicadores de qualidade tanto para a atenção quanto para a remuneração.
Na área de oncologia, a proposta é investir no diagnóstico precoce, estimulando ações de promoção e prevenção, além da continuidade entre o diagnóstico e o tratamento, terapia e cuidados paliativos.
Já em odontologia, a proposta é que 70% do cuidado seja focado na atenção básica, com um profissional de referência encarregado. A ideia é de quando o paciente precisar de tratamento especializado, ele seja encaminhado a outro profissional, retornando ao de referência após o tratamento.
Nas duas áreas, também está prevista a presença de um profissional, que será responsável pela coordenação da atenção prestada ao usuário, o “navegador”.
“É urgente a necessidade de mudanças no sistema suplementar em busca de melhores resultados assistenciais e econômico-financeiros para garantir a qualidade dos serviços e a sustentabilidade do setor”, revela Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS.
Fonte/Autor por: Sincor-SP