Robert Bittar – Presidente da FUNENSEG
P – Será realizado em Manaus, através do Sincor AM/RR, a sexta edição do Fórum Manaus Seguros… – Na sua opinião qual a importância desse evento para a região Norte?
R = O Fórum Manaus Seguros está consolidado como o evento de maior relevância do mercado de seguros no Norte do País, pois congrega lideranças do setor, representantes das principais companhias seguradoras, corretores de seguros de toda a região e demais empresas e profissionais que compõem o setor de seguros. Iniciativas como essa são fundamentais para estimular a troca de ideias e promover debates entre todos os agentes que pensam, vivem e fazem a indústria de seguros acontecer. A cada ano o encontro se reveste de maior importância e ganha a adesão de novos participantes, oriundos de vários estados da região Norte. Podemos afirmar que o Fórum já faz parte do calendário de eventos mais prestigiados do setor.
P – O tema do Fórum será “Inovar é o Caminho”. Qual sua opinião sobre este tema?
R = O Sincor-AM/RR foi extremamente feliz na escolha do tema dessa edição, que é absolutamente pertinente, porque, em tempos de crise, criatividade e inovação são fatores que fazem a diferença em qualquer negócio. E o mercado de seguros não foge a essa regra, pois está cada vez mais concorrido e dinâmico. Seguradoras e corretores precisam repensar a maneira de atuar, não dá para continuar fazendo “mais do mesmo”, o momento é de ir além, de surpreender o consumidor, de se superar.
P – Qual a sua expectativa sobre o evento, haja vista o senhor ser um dos palestrantes?
R = A melhor possível! Como mencionei em resposta anterior, o Fórum será um grande espaço para debates e interação de centenas de profissionais de seguros da região Norte. Essa aproximação e troca de experiências são muito positivas para o desenvolvimento desses profissionais e, consequentemente, do setor como um todo. Espero poder contribuir com informações relevantes, reforçando o trabalho da Escola Nacional de Seguros, instituição que presido e que vem atuando em todas as regiões do País para prover o mercado com mão de obra cada vez mais qualificada e de excelência.
P – Em Manaus o curso de habilitação de corretores, ao longo desses 10 anos em que é realizado, tem atraído muitos interessados. O interesse por esse curso em todo o Brasil, e em particular em Manaus, está dentro das expectativas da Escola Nacional de Seguros?
R = De acordo com o estudo Retratos da Sociedade Brasileira – Mercado de Trabalho, divulgado no final de 2015 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o investimento em formação e capacitação profissional tem sido uma das alternativas dos brasileiros para driblar a crise. Das 2.002 pessoas entrevistadas em 141 municípios, 24% informaram ter intensificado a busca por qualificação. Na Escola Nacional de Seguros, essa tendência se reflete no aumento de matrículas no Programa para Habilitação de Corretores de Seguros, oferecido em todo o Brasil. Registramos, em média, crescimento de 25% no número de alunos inscritos no Programa em relação ao primeiro semestre de 2015. Especificamente no que tange a Manaus, o Curso de Capitalização, o primeiro dos três que compõem o Programa, apresentou, nesses primeiros meses de 2016, expansão de 37% em comparação ao mesmo período do ano passado. Também faço questão de citar outra iniciativa da Escola que visa a capacitação dos profissionais da região, que é o ciclo de palestras gratuitas, realizado em parceria com o Sincor local. Ao longo de 2015, cerca de 500 profissionais participaram desses eventos, que colocaram em debate temas técnicos e motivacionais.
P- Diante do atual cenário em que o Brasil atravessa o nosso mercado sofre algumas conseqüências… – Qual o caminho que o senhor apontaria ao corretor de seguros que está sem direção?
R = Apesar do forte impacto que a crise econômica vem tendo em praticamente todos os segmentos, o mercado de seguros ainda é um dos menos atingidos, o que, por si só, já é um fator positivo. Tem se falado muito que é na crise que surgem grandes oportunidades e, particularmente, acredito nisso. É óbvio que o desafio é grande, pois estamos nos referindo a um setor que, em condições normais, já é bastante competitivo, logo em cenários de retração como o atual a tendência é haver um agravamento.
Em primeiro lugar, o corretor de seguros que quiser passar por esse momento sem sobressaltos terá que atuar com criatividade, saindo do lugar comum e operando não somente com aquelas carteiras tidas como mais tradicionais, casos de Automóveis e Vida, por exemplo. Um caminho para identificar novos nichos a serem trabalhados é analisar a carteira de clientes com um olhar mais estratégico, lançando uma visão macro sobre o perfil dos segurados e da sua família, a fim de identificar coberturas que normalmente não são solicitadas, mas quando oferecidas pelo corretor que já é de sua confiança têm boa chance de aceitação por parte dos clientes.
Outro aspecto fundamental e que certamente é um diferencial competitivo nesse momento é o conhecimento. Profissionais estagnados não terão espaço diante de um consumidor cada vez mais informado, consciente dos seus direitos e que compara preços e serviços. Para concretizar um negócio é necessário ter profundo domínio daquilo que está sendo oferecido e isso só se conquista por meio de capacitação contínua. A Escola Nacional de Seguros oferece um vasto leque de produtos e serviços educacionais a todos os profissionais do mercado, securitários, corretores de seguros, prestadores de serviço, nos mais diversos níveis de conhecimento em que se encontram. Deixo um convite para que visitem o nosso site, www.funenseg.org.br, e conheçam melhor tudo o que temos a oferecer. A Escola também mantém o Tudo sobre Seguros (www.tudosobreseguros.org.br), um portal com informações sobre os mais variados tipos de seguro, em linguagem simples e acessível tanto ao corretor como ao cliente de seguros.
Fonte: Sincor AM/RR