“O maior prejudicado com o rebaixamento do País é o próprio governo brasileiro”, comentou o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada (FenaPrevi), Osvaldo do Nascimento, durante a coletiva de imprensa juntamente com a CNseg, no Rio de Janeiro, no último dia 17.
Segundo ele, mesmo o País ficando mais caro, não é algo não recuperável no futuro. “O Brasil ficou mais caro e mais ineficiente, mas não é algo que não vá recuperar ao longo do tempo, com a adoção de uma política fiscal superavitária”, explica.
Nascimento completa que o risco está para quem aplica no Brasil de fora. “Mas para quem está aqui dentro aplicando, não tem o risco porque há moeda, diferente da Europa que não tem controle de emissão. É claro que não é bom do ponto de vista de inflação, mas em relação à segurança na qualidade de investimento, não há grandes dificuldades”.
O presidente da CNseg, Jayme Garfinkel, conclui que a projeção para 2016 continua sendo crescer dois dígitos, mesmo que haja aumento de sinistralidade devido à crise. “Acredito que pode ter aumento de sinistro de automóvel em função de fraude, por exemplo, e custos com importados, com o dólar subindo, mas o mercado está bem maduro no sentido na capacidade de rever essas indagações. Não vejo nada dramático, pois a vantagem é que a indústria do seguro é estável. A crise, de certa forma, faz com que as pessoas façam mais seguros”. (Tany Souza)
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