O falecimento de Marco Antonio Rossi e de Lúcio Flávio Condurú de Oliveira chocou a todos. Familiares, amigos e colegas do mercado de seguros ainda tentam assimilar a dor e o impacto causados pela tragédia.
Vítimas de acidente aéreo ocorrido na noite da última terça-feira, 10 de novembro, na cidade de Guarda-Mor, em Minas Gerais, os executivos construíram carreiras brilhantes e eram muito queridos por todos que tiveram a oportunidade de conhecê-los.
Nascido na cidade paulista de Bariri, em 1961, Marco Antonio Rossi era presidente da CNseg e da Bradesco Seguros. Tornou-se, naturalmente, um líder institucional, representando o setor perante os Poderes da República, instituições empresariais e sociedade civil.
Na condição de presidente da CNseg, mantenedora da Escola, foi membro do Conselho de Administração da Escola, atuando incansavelmente em prol da qualificação dos profissionais do setor, uma de suas principais bandeiras.
Um entusiasta da educação
Rossi foi o idealizador, por exemplo, da Certificação Profissional CNseg, que teve seu primeiro exame aplicado pela Escola no último dia 4, no Rio de Janeiro e em São Paulo (SP), para mais de 1.300 candidatos.
Sempre que falava em público fazia questão de enaltecer a qualidade do trabalho desenvolvido pela Escola, à qual se referia como patrimônio do mercado de seguros. Nessas ocasiões, também convocava a todos para que aproveitassem melhor as oportunidades geradas pela Instituição, da qual era admirador e grande incentivador.
Prova disso é que transformou a empresa que presidia, Bradesco Seguros, em uma das maiores consumidoras dos programas educacionais de seguros.
Casado e pai de quatro filhos, Rossi era homem de diálogo, rara sensibilidade e tinha como traços marcantes de sua personalidade o dinamismo, a capacidade de liderança e a docilidade no trato com o próximo. Mesmo em momentos de dificuldade, sempre dirigia uma palavra de incentivo aos amigos e colaboradores.
Natural de Belém (PA), 54 anos, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira era presidente da Bradesco Vida e Previdência e vice-presidente da FenaPrevi. Como dirigente institucional e líder empresarial, deu grande contribuição para o desenvolvimento do setor nos últimos anos, ajudando a ampliar a percepção da sociedade quanto à importância do seguro.
“Perdas irreparáveis”
Homem simples e de talento nato para liderar, foi um motivador das equipes que comandou, sempre procurando enaltecer as qualidades individuais e aglutiná-las em benefício do bem coletivo.
Casado e pai de seis filhos, foi funcionário de carreira da Organização Bradesco, onde contribuiu de maneira decisiva para que se tornasse um dos maiores conglomerados do País.
Em nota oficial divulgada ontem, o presidente da Escola, Robert Bittar, em nome da Diretoria e dos Colaboradores da Instituição, externou a tristeza e o pesar de todos pelas “perdas irreparáveis para a indústria brasileira de seguros”.
Esta é mais uma homenagem da Escola Nacional de Seguros a esses dois exemplares profissionais, que deixaram suas marcas para sempre nas empresas e entidades que ajudaram a erguer, e em todos que com eles tiveram o privilégio de conviver.
Também aos familiares e amigos de Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e de Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto, nossas condolências e solidariedade.
Fonte/Autoria.: Boletim Informativo da Escola Nacional de Seguros