A partir de agora, os entregadores que trabalham fazendo delivery de refeições para o iFood estão cobertos com seguro de acidentes que oferece a seus entregadores. O benefício é uma parceria da startup com a MetLife e a MDS.
A notícia veiculada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” diz que, a partir de agora, os parceiros da startup estarão cobertos não só no período em que realizam pedidos, mas também ao retornar para casa.
O benefício é válido para os entregadores da empresa que usam moto e a cobertura do seguro é estendida por mais uma hora e até 30 km de distância do local da última entrega. Já para os parceiros da startup que utilizam bicicletas, patinetes ou fazem entregas a pé, o período de extensão é de duas horas, também num raio de 30 km da entrega.
Roberto Gandolfo, vice-presidente de logística do iFood, explicou, por meio de nota, que a cobertura é restrita aos modais usados para entrega – se o entregador se envolver num acidente de ônibus, por exemplo, ao regressar para casa, não há o benefício. “Entendemos que a cobertura para o ‘retorno para casa’ é uma iniciativa importante para reforçar a nossa parceria com os entregadores e com a segurança no trânsito”.
A disponibilização dos benefícios, porém, surgem em um contexto em que acidentes com entregadores se tornaram frequentes. O lançamento acontece dois meses depois que o iFood passou a oferecer seguro para seus entregadores em São Paulo – em novembro, a cobertura foi ampliada para todo o país.
Há discussões na Justiça sobre a existência de vínculo empregatício dos parceiros com o iFood. Em dezembro, a 8ª Vara do Trabalho de São Paulo determinou que os motoboys que prestam serviço à startup de entregas Loggi deveriam ser contratados em regime de CLT. A decisão acabou sendo suspensa dias depois.
O presidente do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (Sindimoto), Gil Almeida Santos, disse que caso semelhante deve ser julgado em janeiro sobre o iFood.
Fonte: CQCS com informações do Jornal o Estado de SP