O XI Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência, realizado pela Associação Internacional de Direito do Seguro (AIDA) seção Brasil, acontecerá nos dias 31 de março e 1º de abril, em Goiânia. O principal objetivo será discutir aspectos importantes relacionados ao seguro, ao direito e a previdência.
Um tema bem atual e que ganha importância é a questão do gerenciamento de riscos no seguro de transportes. O índice de roubo de mercadorias nas estradas cresce a cada ano. O problema é tão grande que algumas seguradoras decidiram parar de operar na carteira e as que permaneceram fazem exigências na tentativa de minimizar os prejuízos decorrentes dos assaltos aos caminhões.
O assunto é importante e terá espaço no congresso com a palestra: “Regulamentação da atividade das empresas de gerenciamento de riscos no seguro de transportes”. Dárcio Mota, presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Transporte, diz que na busca de uma subscrição operacional lucrativa para a carteira do ramo transportes as seguradoras passaram a restringir determinadas mercadorias e elevaram a participação obrigatória do segurado no sinistro, exigindo que o segurado – embarcador e/ou transportador -, implantasse medidas de prevenção do roubo e viabilização da recuperação da carga, por meio da implementação do chamado Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR). “O maior ou menor grau do controle da segurança na logística pode variar, entre outros itens, por conta do tipo e volume da mercadoria, de seu valor, do trajeto a ser percorrido” detalha.
Foi esse cenário de insegurança pública que ajudou a impulsionar o desenvolvimento de empresas de gerenciamento de riscos. Mota diz que o uso da tecnologia da informação e métodos de detecção e prevenção de riscos oferecidos feitos por essas empresas oferecem ao mercado de logística e seguro, uma gama de serviços que passa pela avaliação, mapeamento e monitoração dos riscos na operação de armazenamento e transporte e implementação de medidas de proteção. Segundo ele, esse assunto discutido no seminário pode ajudar a levantar o debate na indústria de seguros a respeito da necessidade de regulamentação (ou autorregulamentação) do exercício da atividade de gerenciamento de riscos logísticos e securitários. “Trata-se de um segmento especializado que detém informações estratégicas de inúmeras empresas e exerce atividade de segurança privada, mas não está sujeito a nenhum tipo de controle e fiscalização”, conclui.
Serviço: O que: XI Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência
Quando: 31 de março e 1º de abril
Onde: Rua 72, 234, esquina com BR-153, Jardim Goiás, Goiânia-GO – CEP 74805-480
Informações e inscrições:
Escrito por CQCS | Sueli Santos