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Crise? Que crise!

Com um modelo de negócios aberto a Publicidade Popular acaba o ano com resultados positivos e buscam abrir franquias em 2016.

2015 foi um ano bom para Jonathan Souza e David Nudelman. Os dois comemoraram três anos da “Publicidade Popular, que fechou o ano com números muito positivos: foram mais de 1000 clientes atendidos em mais de 20 países, como Estados Unidos, Canadá, Fiji e Egito – o que comprova a eficiência e qualidade dos serviços de design e publicidade com qualidade e custo acessível. Agora, Jonathan e David estão voltados para o programa de franquias da empresa.

Segundo o IBGE, quatro em cada dez empresas fecham após os primeiros dois anos. Para Jonathan, a metodologia de trabalho da Publicidade Popular a torna especial e faz ser uma dessas seis empresas do ramo que conseguiram sobreviver após os 24 meses de vida. “Nosso jeito de trabalhar é diferente de empresas ‘normais’. Temos um escritório descontraído, flexibilidade de horário, as pessoas não necessariamente são publicitárias, elas podem ter formações diferentes, mas com aptidões interessantes para trabalhar em determinadas áreas. Por exemplo, temos um advogado na nossa área comercial”, comenta o publicitário.

A Publicidade Popular é primeira agência voltada para as Micro e Pequenas Empresas (MPE’s), que representam 99,3% das empresas do país e responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto. Estima-se que existam mais de nove milhões de MPE’s, tornando-se um mercado grande e acirrado. Porém, de acordo com Souza, não são todas essas empresas que apresentam uma boa comunicação e marketing, o que faz o serviço da agência se tornar essencial atualmente. “Cerca de 45% das empresas brasileiras não tem sequer um site e apenas 36% tem perfis em plataformas de relacionamentos. No mundo digital que vivemos, é importantíssimo você estar presente na rede e conseguir estabelecer um contato com seu público utilizando estratégias para aumentar suas vendas e seus lucros”, revela.

Outro diferencial da empresa é que eles não trabalham com cargos, mas sim com responsabilidades. “Todas as pessoas são pares umas das outras, a organização não é hierárquica, portanto trabalhamos por produtividade de equipes. Funciona assim: temos a equipe de atendimento que tem que entregar “x” projetos, porém eles dependem da produção do comercial para fechar clientes, da criação para realizar os serviços, do financeiro para alocar recursos e no final somamos os resultados de todos para entender como foi a produção da empresa como um todo. Desta maneira, as áreas podem cobrar umas as outras, pois realmente elas são interligadas e dependentes, buscando sempre o crescimento da empresa”, explica Jonathan.

Crescimento esse que agora se dá pela abertura de franquias, já que são mais de 2500 serviços prestados pelo mundo. David Nudelman, sócio de Jonathan Souza, dizem que a franquia vai servir para auxiliar os empresários que tem dificuldades em investir na comunicação de sua empresa “Unimos um serviço de qualidade com um baixo custo em relação ao que é oferecido no mercado visando sempre atender as necessidades das empresas menores. Antes, só as empresas maiores tinham acesso e maneiras de fazer divulgação da empresa, mas agora também oferecemos isso aos outros empreendedores”,

Nudelman afirma que o perfil do fraqueado deve ser focado em atendimento e vendas. “Obviamente o candidato precisa ter afinidade com a área de atendimento, de vendas e precisa demonstrar que é capaz de administrar recursos humanos e financeiros. Além disso, ter a capacidade de solucionar problemas no dia a dia e ser proativo também é importante, mas quanto à estrutura não serão necessários grandes investimentos por parte das franquias, uma vez que toda parte de criação e planejamento será fornecido pela matriz”, diz.

O fraqueado também poderá ganhar 30% de acordo com a venda de cada serviço disponível no portfólio da Publicidade Popular. “Faremos treinamento para realizar campanhas de marketing local e auxiliaremos o nosso parceiro com materiais gráficos, como flyers e cartões de visita, para que ele possa atingir os seus objetivos usando a marca e a metodologia já construídas e bem sucedidas”, conta David.

Nudelman e Souza acreditam que o mercado mudou e que as empresas não precisam de hierarquia para ter uma boa organização. “A nossa produtividade é alta, e grande parte deste índice é o nosso ‘jeito de trabalhar’, o clima que conseguimos manter dentro da empresa. Esperamos um 2016 ainda melhor”, conclui Nudelman.