As despesas assistenciais continuam ultrapassando as receitas de contraprestações dos planos e seguros de saúde. O terceiro trimestre do ano passado registrou avanço de 14,9% nas despesas enquanto as receitas aumentaram 12,8%.
De acordo com o ‘Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-Financeiros e de Beneficiários’, editado pela FenaSaúde, o fraco desempenho da economia e do mercado de trabalho brasileiro impactou diretamente no setor, causando retração no número de beneficiários.
Nesta edição do estudo também foi registrada a maior taxa de sinistralidade para o período, de 83% nas modalidades de planos de assistência médica (cooperativa médica, medicina de grupo e seguradora especializada em saúde).
As despesas assistenciais, administrativas e de comercialização, somadas aos impostos pagos, geraram resultado negativo de R$ 500 milhões. No entanto, quando a comparação leva em conta apenas as associadas à FenaSaúde, o resultado é positivo, de R$ 1,4 bilhão.
Fonte/Autor por: Sincor SP