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Combate à fraude em compras reduz custos organizacionais

Os números de casos de corrupções no Brasil atingem níveis alarmantes, fato que pode ser comprovado pelo estudo publicado, este ano, pela Report to the Nations on Occupational Fraud and Abuse – ACFE, que afirma que na América Latina 45,5% das empresas entrevistadas sofreram fraude por corrupção. A pesquisa chegou a essa conclusão por meio da análise de 2.410 casos de fraude ocupacional que ocorreram em 114 países, que resultaram na perda de mais de 6.3 bilhões de dólares.

Corroborando esse quadro, dados apontam que entre 17% e 23% dos estabelecimentos sofrem fraude em compras anualmente, taxa que afeta as micro, pequenas, médias e grandes empresas. Considerado um dos mais comuns tipos de crimes de colarinho branco, as fraudes em compras representam para um empreendimento um prejuízo médio de U$150 mil por ano, algo em torno de quase meio milhão de reais, segundo a ACFE. Especificamente na América Latina, esse valor ultrapassa U$170 mil.

Atrelando esses números à crise econômica do país, há motivos de sobra para rever os processos organizacionais e apostar em métodos efetivos de combate à corrupção. Afinal, de acordo com o especialista em prevenção de perdas por fraude em compras corporativas e CEO da RFPnP Diogo Chubatsu, erradicar o problema de fraude em compras em uma corporação significa evitar prejuízos diretos e indiretos, como fornecedores com produtos e serviços inadequados, preços elevados e problemas de qualidade, fatores que diminui a competitividade da empresa no mercado.

Para tal feito, segundo Chubatsu, o primeiro passo é educar os empresários em relação a criticidade e o impacto do problema da fraude em compras no Brasil, principalmente nas pequenas e médias empresas, além de elaborar uma campanha de conscientização. “Existe a crença de que a fraude afeta somente os empreendimentos de grande porte, o que é um equívoco, já que as pequenas e médias empresas normalmente são mais vulneráveis, devido à falta de preparo dos gestores”, explica.

Para ele, nesse contexto, é importante alterar a percepção de fraude no mercado. “A corrupção, que é vista como um prática normal dentro do universo corporativo, precisa urgentemente ser tratada como um crime e, claro, combatida como tal, somente assim será possível erradicar o problema pela raiz”, esclarece Chubatsu.

Sobre a RFPnP

A RFPnP é a primeira empresa brasileira focada no combate, prevenção e detecção de fraude em compras e vendas em estabelecimentos privados, atuando no mercado nacional e internacional. A empresa apresenta serviços de auditoria, governance, risk e compliance, sendo capaz de constatar os processos irregulares de comercialização e, assim, erradicá-los.

 

Escrito por  Kamilla Abreu