Por Affonso Giaffone Netto*
80% dos brasileiros vão utilizar smartphones e tablets até 2019.
Os aparelhos vêm ganhando cada vez mais espaço no cotidiano do brasileiro e, de acordo com o Índice Visual Networking Index (VNI), da Cisco, as conexões “inteligentes” – 3G ou 4G – por dispositivos móveis, foram responsáveis por 23% do tráfego da Internet no Brasil em 2014.
Com previsão de crescimento para 61%, 174,9 milhões de usuários móveis estarão equipados até 2019.
Atualmente o smartphone é o grande responsável pela inclusão digital. Para muita gente, que até alguns anos recorria às lan houses, é o único ponto de acesso à web, a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer lugar.
A maioria utiliza para interagir nas redes sociais ler e responder e-mails, mas já começam a surgir consumidores que compram online pelos dispositivos móveis.
O mobile é visto como o futuro do e-commerce. Só não é ainda a atualidade porque as próprias lojas virtuais não estão preparadas. Das peças de e-mail marketing aos carrinhos, muita coisa precisa ser aprimorada para aumentar a taxa de conversão.
Há um grande número de usuários de smartphones que só leem os e-mails nestes aparelhos, dispensando o uso de computadores para checar seus correios eletrônicos.
Às vezes recebem uma oferta interessante e querem comprar naquele momento, usando seu próprio celular, mas além do desconforto na leitura pela mensagem não caber direito na tela, ainda precisam preencher naquele pequeno teclado cerca de 20 campos com informações pessoais durante o processo da compra.
Tudo isso acaba levando frequentemente à desistência de uma aquisição por impulso.
Até mesmo a ferramenta de checkout express, também conhecida como “compra em um clique”, já está ficando defasada.
Já existem alternativas mais modernas, como um checkout express token, gerado por aplicativo, que permite ao consumidor adquirir um produto com apenas um clique e sem necessidade de cadastro para diversas lojas, inclusive em lojas em que nunca comprou antes.
Milhões de pessoas encaram as telas dos smartphones durante horas por dia em casa, no trabalho, nas ruas ou no transporte público. Está mais do que na hora do gestor de e-commerce transformá-las em lucratividade.