Especialistas indicam que as mulheres são mais atentas ao volante, menos agressivas e se arriscam menos. Por isso, o número de acidentes de trânsito que envolvem condutores do sexo feminino são menores do que os relacionados ao sexo masculino. Outra explicação é a de que os homens ainda dominam em profissões como motoristas, caminhoneiros, taxistas e motoboys, e, por isso, estão constantemente nas estradas de alta velocidade e vias de tráfego, representando a maior parte dos envolvidos em acidentes.
De acordo com dados da Seguradora Líder DPVAT, no ano de 2015, do total das indenizações pagas, 24% foram para mulheres e 76% para homens. No caso de morte, a diferença é ainda maior, com 82% de vítimas pertencentes ao sexo masculino.
O menor risco associado à mulher ao volante também pode ser verificado pelas estatísticas referentes ao condutor. No ano passado, apenas 9% das indenizações pagas foram para motoristas do sexo feminino, contra 58% para motoristas do sexo masculino.
A maior incidência dos casos de morte ocorre na faixa de 45 a 64 anos, sendo a passageira a principal vítima nesta faixa etária. Já nos casos de invalidez, a maior incidência ocorre na faixa de 25 a 34 anos, vitimando principalmente a motorista.
Em 2015, do total das indenizações pagas por morte e invalidez permanente envolvendo mulheres, 40% eram motoristas, 20% pedestre e 40% passageiras, não tendo variação significativa em relação a 2014. Em relação ao tipo de veículo envolvido nas ocorrências com mulheres, em 2015, 53% das mortes foram decorrentes de acidentes com automóveis e 73% dos casos de invalidez permanente, foram relacionados a motocicletas.
Embora a Região Sul concentre 14% da população feminina do país, o percentual de indenizações pagas envolvendo vítimas femininas, foi de 17% tanto para morte quanto para invalidez. Já na Região Sudeste, em 2015, tanto o percentual de morte quanto o de invalidez, 38% e 27%, respectivamente, ficaram abaixo dos 43% de concentração de mulheres nesta Região.
Para melhorar ainda mais esses índices é importante que as mulheres pratiquem sempre a direção defensiva e respeitem os limites de velocidade. Para as grávidas, a dica é: não deixe de usar o cinto de segurança! Ele deve ser ajustado para que não fique sobre a barriga. A faixa diagonal deve passar no meio do ombro, depois entre os seios e ficar lateralmente ao abdômen e a faixa inferior deve ficar abaixo da barriga.
Fonte/Autor por: Equipe DPVAT