A Caixa Econômica Federal deve explicações à sociedade brasileira e, mais especificamente, ao mercado de seguros, aos corretores de seguros e aos agentes lotéricos, quanto ao fato de conduzir uma operação de seguros com prêmios (valor pago à seguradora) que podem somar, em 2016, mais de R$ 50 milhões, sem a devida transparência nos processos de contratação e renovação das apólices, em total desrespeito aos princípios da moralidade e da isonomia.
O Sincor-DF – Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal busca uma resposta esclarecedora por parte da Caixa, na tentativa de reduzir os preços dos seguros pagos pelos empresários lotéricos diante de uma competitividade comercial transparente, com a possibilidade de participação de todas as seguradoras e das empresas corretoras de seguros atuantes em todo o território nacional.
O presidente do Sindicato, Dorival Alves de Sousa, afirma que, há mais de 10 (dez) anos, a Caixa Econômica Federal “blindou” esse seguro para apenas duas seguradoras e duas empresas corretora de seguros. “O nosso pleito está embasado na falta de concorrência e de transparência e no monopólio mantido há uma década por essas seguradoras e corretoras para administrar todas as apólices de seguros das mais de 13 mil Unidades Lotéricas (UL) e Correspondentes “CAIXA AQUI” (CCA)”, acrescenta.
Segundo ele, a primeira seguradora favorecida é a Caixa Seguradora, sediada em Brasília-DF, que opera diretamente com a sua corretora de seguros cativa. A outra seguradora é a Porto Seguro, conforme informações prestadas pela própria Caixa.
Essas 13 treze mil agências lotéricas e os correspondentes CCA, nos moldes atualmente praticados, não possuem liberdade de opção na escolha de seus corretores de seguros ou de qualquer outra seguradora, e isto com os preços engessados. “Essa blindagem e a falta de transparência provocam um desequilíbrio financeiro para todos os concessionários das Agências Lotéricas que, diante da falta de concorrência, não têm como negociar outras opções de propostas de seguros com custos menores”, critica o presidente do Sincor-DF.
Fonte: Sincor-DF – Sindicato dos Corretores de Seguros do Distrito Federal – Presidente Dorival Alves de Sousa
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