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Amil apresenta em conferência internacional resultado de seu novo modelo de gestão clínica de internações

Empresa estima que, em 2015, a redução do tempo médio de internação tenha evitado cerca de 1.250 eventos adversos, como infecção hospitalar, reação a medicamentos e úlceras de pressão

Entre os dias 27 e 30 de setembro, médicos, pesquisadores e lideranças da Saúde de todo o mundo se reuniram na principal conferência internacional de diretrizes médicas: o Guideline International Network (G-I-N), que este ano aconteceu na Philadelphia (EUA). A Amil foi a única operadora de saúde brasileira a participar como palestrante do evento. A companhia compartilhou com o público presente os resultados de um projeto que alcançou índices de redução de até 17% no tempo médio de internação hospitalar dos pacientes, gerando, consequentemente, uma queda considerável no risco de intercorrências médicas inerentes ao ambiente hospitalar.

A apresentação do modelo de apoio à gestão clínica, iniciado pela empresa em maio de 2015, ficou a cargo da médica e pesquisadora Maria Elisa Pazos. Com o auxílio de uma plataforma de guidelines e recomendações que sinalizam as melhores práticas para cuidado do paciente, a empresa utilizou o conceito da medicina baseada em evidências para auxiliar os médicos de suas unidades na tomada de decisões assistenciais.

A implementação desse modelo resultou em uma redução de 17% no tempo médio de permanência hospitalar, em São Paulo, e de 8% nas unidades do Rio de Janeiro. A pesquisadora destaca que essa redução representa um ganho expressivo aos pacientes, uma vez que, fora do ambiente hospitalar, ficam submetidos a menos riscos. É o que comprova uma pesquisa realizada nos hospitais públicos do estado de Victoria, na Austrália, com mais de 200 mil pacientes internados em 2005 e 2006.

O estudo concluiu que o simples fato de ser internado já gera um risco de infecção hospitalar de 17,6%, enquanto as chances de ter uma reação adversa a medicamentos são de 5,5% e a probabilidade de desenvolvimento de úlceras de pressão é de 3,1%. A pesquisa também concluiu que, a cada noite adicional em um hospital, o risco de infecção cresce 1,6%, e o de reação e úlceras, 0,5%. Ao cruzar a redução do tempo de internação obtida em seus hospitais no Brasil com os indicadores da pesquisa feita na Austrália, a Amil estima que cerca de 1.250 eventos como esses podem ter sido evitados na sua rede no ano de 2015.

“Com essa nova prática e o uso da ferramenta, que é internacionalmente reconhecida, nossa proposta foi que o paciente ficasse internado o tempo realmente necessário para a sua recuperação – nem mais nem menos -, simultaneamente garantindo o melhor desfecho clínico dentro das diretrizes indicadas para o seu caso”, explica Maria Elisa Pazos.

 

Escrito por  Amanda Lopes