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Alta inflação e desemprego devem marcar a última reunião do COPOM em 2015

A reunião do COPOM não deve apresentar novidades. O uso da estratégia para reduzir a inflação não funcionou e acabou provocando um efeito devastador, com a redução da produção como um todo e por consequência, o desemprego.

A crise política serviu de combustível para aumentar ainda mais a desconfiança de empresários e investidores, já que a gestão da indústria passou a ser cada vez mais complexa em razão da perda de competitividade e da dificuldade de financiar suas operações.

Os efeitos da crise foram sentidos, inclusive por vários Estados e Municípios, assim como pelo governo, que busca alternativas para aumentar a arrecadação por meio da contínua busca do aumento dos impostos e tentativa de emplacar outros.

O fechamento da reunião do COPOM deve ser pela manutenção da taxa selic em 14,25% ao ano, já que qualquer aumento na taxa estimularia ainda mais o risco de desemprego e encarecimento das fontes de financiamento. Se o governo não largar a inércia e não cumprir sua lição de casa, ou seja, reduzir gastos não prioritários, infelizmente a tendência é piorar ainda mais a situação.

São necessários investimento pontuais com melhoria na eficiência do caixa e reequilibrio das contas com o retorno do superávit primário.