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Corretoras entram na mira da operação Lava Jato

A taxa básica de juros na casa de um dígito pelos dois próximos anos é a aposta de consenso de analistas do mercado financeiro, de acordo com a pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central. Neste ano, a Selic projetada pelo mercado é de 9,5% até dezembro; e a estimativa é de que sua trajetória de queda persista em 2018, levando-a a fechar o próximo ano em 9%. No caso da inflação, analistas projetam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,7% este ano, perto do centro da meta: de 4,5%, com dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

No começo do mês, as instituições consultadas para o levantamento ainda previam a taxa básica de juros na casa dos dois dígitos neste ano, em 10,25% anuais. Mas o ritmo mais forte de corte da taxa de juros- na primeira reunião de 2017, o Copom rebaixou-a em 0,75 ponto percentual- fez o mercado rever sua estimativa.

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Pela pesquisa Focus, o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) em 2017 permanece em 0,50%.

 

Escrito por  Cnseg