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Programa de atenção ao idoso desenvolvido pela Amil tem cuidado integrado como diferencial

Empresa prevê o atendimento a mais de mil beneficiários maiores de 60 anos, até o fim do projeto

Um projeto de atenção ao idoso elaborado pela Amil foi um dos 64 escolhidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para fazer parte do Idoso Bem Cuidado, iniciativa que propõe o desenvolvimento de medidas para aprimorar o cuidado com a saúde dos idosos no país. A Amil prevê o atendimento a mais de mil beneficiários maiores de 60 anos, até o fim do projeto. O programa desenvolvido pela empresa engloba desde o monitoramento da saúde dos pacientes por meio de ligações periódicas a terapias individuais e em grupo em uma unidade de saúde localizada na Tijuca – bairro com o segundo maior índice de população idosa no Rio de janeiro.

A iniciativa consiste em concentrar todo o suporte necessário para a atenção ao idoso em um único lugar, onde médicos de família, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, psicólogos, fisioterapeutas, geriatras e nutricionistas formam equipes exclusivas que acompanham cada idoso de forma mais próxima e de maneira integrada. A proposta é que, ao ingressar no programa, o idoso sinta-se parte de um verdadeiro clube, e não apenas em mais uma unidade de saúde – por isso, o local de atendimento leva o nome de Clube Vida de Saúde. Questões como envelhecimento, déficit de memória e luto entram no planejamento das equipes de saúde como temas a serem tratados durante as consultas, os contatos e os encontros realizados.

A tecnologia também é aliada nesse processo. Um software que cruza os dados de atendimento dos diferentes profissionais que prestam suporte aos pacientes reforça o conceito de cuidado integrado, auxiliando, inclusive, na classificação de risco do idoso e definição de diretrizes de tratamento. “Conduziremos o idoso através de uma linha de cuidados baseada em suas necessidades. A proposta é acompanhar de forma mais próxima as situações crônicas com as quais eles já convivem, mas precisam ser geridas. O objetivo é proporcionar autonomia e independência o maior tempo possível, o que é viabilizado pelo acompanhamento de uma equipe de referência responsável por coordenar desde a saúde psicológica à motora do paciente”, explica Hans Dohmann, médico e diretor de Gestão de Saúde da Amil.

De acordo com a ANS, “a ideia do projeto surgiu da necessidade de melhorar o cuidado com os idosos que possuem planos privados de saúde no Brasil e da necessidade de debater e reorientar os modelos de prestação e remuneração de serviços na saúde suplementar, visando à melhoria da qualidade da atenção e à implementação de estratégias de sustentabilidade do setor”. Paulo Jorge Rascão, diretor técnico da Amil, destaca que a empresa sempre foi uma entusiasta do tema. “Fomos uma das pioneiras na adesão ao projeto. O programa elaborado pela Amil permitirá que o paciente que não tinha referência passe a ter um médico que conheça a história de saúde dele não só do ponto de vista físico como também psicossocial. De acordo com o resultado desse piloto, o modelo poderá ser expandido também para outras unidades, além da Tijuca, que já está em funcionamento”, sinaliza o executivo.

 

Escrito por  Amanda Lopes