O presidente da República, Michel Temer, reagiu às críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos e à reforma da Previdência Social. Ele assegurou que o governo não pretende reduzir investimentos em saúde e educação com a proposta de teto de gastos públicos, assegurando que “ninguém perderá direitos”, apesar de reconhecer a necessidade de sacrifícios.
O limite dos gastos públicos e a reforma são as principais bandeiras de Temer para fazer a economia reagir. Em razão disso, a oposição o critica sobre uma suposta redução da importância da área social em seu governo.”É muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permitem a expressão um pouco mais forte, estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir direitos dos trabalhadores, para acabar com a saúde, para acabar com educação”, disse Temer em discurso, acrescentando que vai combater esses rumores.”Nós temos naturalmente que ter sacrifícios, mas não vamos tirar direitos de ninguém”, disse.
Temer informou que a proposta do Orçamento enviada pelo governo ao Congresso Nacional para 2017 já leva em conta a PEC do teto de gastos, mas não reduz os valores de saúde e educação. Ao contrário, aumenta esses valores. O presidente pediu a deputados e senadores da base governista que subam nas tribunas do Congresso e contestem quem diga que o governo está reduzindo os investimentos nessas áreas. “Nós falamos em teto de gastos, estamos falando da totalidade dos gastos, não estamos falando teto de gastos para saúde nem teto de gastos para educação. É preciso que nós tenhamos consciência disso”, afirmou.
Escrito por Cnseg