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Nova queda no PIB reforça indicação para títulos e fundos de renda fixa

Diante do recuo, a consultora de investimentos da Órama recomenda cautela nas aplicações

O recuo de 0,6% do PIB do segundo trimestre em relação aos três meses anteriores contrariou as expectativas do mercado, que previa índice de 0,5%. O anúncio do IBGE hoje reforçou o quadro de instabilidade que persiste na economia e levou os analistas a revisarem as perspectivas do resultado para 2016. Segundo o economista da Órama Alexandre Espirito Santo, o resultado é decepcionante, já que são seis trimestres consecutivos de queda no indicador. O resultado do agronegócio desapontou os analistas (-2%), bem como dos serviços (-0,8%).

“Para piorar a situação, o consumo das famílias permanece negativo, muito por conta da inflação alta e do desemprego. Não consigo ver melhora consistente enquanto não modificarmos as expectativas dos agentes econômicos. Para isso, é fundamental o doloroso ajuste fiscal e, muito importante, a taxa de juro entrar num trajetória declinante. Espero que isso comece a acontecer já, para que haja uma evolução no 2º semestre”, comenta Alexandre.

Diante do recuo do PIB, a consultora de investimentos da Órama, Sandra Blanco, recomenda cautela nas aplicações. Para Sandra, ainda é possível obter excelente rentabilidade em títulos e fundos de renda fixa.

Em relação ao mesmo período de 2015, a queda do PIB foi de 3,8%. O acumulado dos últimos 12 meses registrou variação de 4,9%, maior da série histórica, iniciada há dez anos. No ano, a economia teve perda de 4,6%. Segundo a Bloomberg News, as projeções variavam entre perda de 0,9% e alta de 0,6%.

 

Escrito por  RPM Comunicação