Para que o Brasil tenha a reforma tributária ideal, antes será preciso passar pelas reformas administrativa e política, avalia Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon/SP). “Toda tentativa de se fazer uma reforma ampla esbarra na briga dos estados por arrecadação e isso emperra o processo no Congresso. O que temos na prática são alguns solavancos e poucas mudanças significativas”.
Sobre a crise econômica, Shimomoto acredita que o país conseguirá sair com mudanças positivas. “O Brasil de hoje se parece muito com a Itália do tempo da operação Mãos Limpas e que depois se recuperou. Várias empresas italianas estão interessadas em vir para o país, pois enxergam movimento semelhante no Brasil. Além disso, há países que só conseguiram resolver questões importantes após passarem por momentos ruins, como o que enfrentamos agora”.
Resolvendo os problemas políticos e econômicos, e despertando o sentimento de nação no país, a reforma tributária virá num segundo momento, acredita o presidente do Sescon/SP.
SOBRE O SESCON-SP E AESCON-SP
Desde 1949, o SESCON-SP e a AESCON-SP (associação do setor) conciliam
a prestação de serviços à luta permanente em prol dos interesses dos empreendedores e dos contribuintes brasileiros. Representa quase 18 mil empresas contábeis e mais de 84 mil de assessoramento no estado de São Paulo.
Fonte/Autor por: GT MARKETING E COMUNICAÇÃO