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Seguro popular pode ser 40% mais barato

Em palestra realizada no 7º Simpósio Paranaense de Seguros, o diretor de Auto e Massificados da *** Seguros, Fabio José Pereira Leme, afirmou que, dentro de um cenário otimista, o seguro popular poderá ser até 40% mais barato que o produto tradicional. Segundo ele, para que isso ocorra, serão imprescindíveis pelo menos três condicionantes: os ajustes na Resolução 336/16 do CNSP, sugeridos pela Fenseg; a atuação firme dos órgãos de Segurança Pública no combate aos desmanches ilegais; e, no futuro, quando houver um cenário mais estável na economia brasileira, a isenção do IOF no pagamento do prêmio desse seguro.

Fabio Leme disse que tem uma visão otimista quanto ao sucesso do produto. Ele lembrou que mais de 66% da frota circulante de 42 milhões de veículos têm mais de cinco anos de uso, percentual que está aumentando, em decorrência da redução do número de carros zero km que trafegam por ruas e estradas do país. “Com a desaceleração das vendas dos carros zero km, a frota em circulação vai envelhecendo. Hoje, a idade média da frota circulante é de 8 anos e 11 meses. Mas, esse número tende a aumentar. Então, o ambiente é absolutamente propício para que modalidades de seguros direcionados para esses veículos sejam exitosas. Mercado a gente tem e não vai faltar nos próximos anos”, observou.

Ele ressaltou, contudo, que é indispensável corrigir gargalos como a escassez da oferta de peças usadas na forma prevista pela Resolução 336 e a livre escolha da oficina onde o carro será consertado em caso de acidente.

Na visão do diretor da ***, o consumidor comum não pode imaginar que poderá comprar um carro zero km, pagar o seguro popular em 11 parcelas e, quando precisar, ter à disposição peças usadas abundantes na concessionária ou oficina de sua preferência.

Fonte/Autor por:  CQCS