O seguro auto popular deve ser comercializado já a partir do começo do segundo semestre. A previsão é do presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), João Francisco Silveira Borges da Costa. Ele acredita que a Susep responderá em até 30 dias as propostas de mudanças das regras estabelecidas para o produto, que foram apresentadas pelas seguradoras, através da FenSeg. “E tão logo se resolvam esses pontos pendentes, que tiram o apetite das seguradoras, o mercado estará pronto técnica e administrativamente para iniciar as vendas do produto, assinalou, em entrevista exclusiva ao CQCS.
João Francisco acentuou que a Susep recebeu positivamente essas propostas. Segundo ele, mesmo que não sejam equacionados os três principais gargalos apontados pelos seguradores, pelo menos o ponto considerado “prioritário”, que trata da utilização de peças usadas em veículos sinistrados, deve ser resolvido. “No caso de veículos sinistrados não podemos utilizar apenas as peças usadas e certificadas. Essa limitação não nos permite operar de Norte a Sul do Brasil porque não existe volume significativo de peças usadas disponível e não há logística nacional para atender isso nos mais remotos pontos do pais. As seguradoras operam em todo o território nacional e vão ter que prover peças para o reparo de veículos em locais bem distantes. Queremos usar, além de peças certificadas e usadas, as peças do mercado genérico, que são novas, mas não originais de fábrica”, argumentou.
As outras propostas são a mudança do dispositivo que permite a oferta do produto mesmo para veículos mais novos, fabricados há menos de cinco anos; e que não seja permitida a livre escolha da oficina mecânica que fará o reparo.
Fonte/Autor por: CQCS