Desde o início do ano, foram registrados 1.012 casos de H1N1, também conhecido como influenza A, e 153 mortes em decorrência do mesmo vírus, de acordo com o informe divulgado em 19 de abril pelo Ministério da Saúde.
Surpreendendo as previsões, a doença se manifestou antes do esperado e os sintomas apresentados pelos pacientes continuam similares ao da gripe comum: tosse, falta de ar, dores no corpo e na garganta, nariz entupido e coriza, também podendo apresentar episódios de vômito, diarreia e febre alta. Por isso, é importante procurar um pronto atendimento assim que houver suspeita de contaminação por H1N1.
Mas o que é possível fazer para evitar a contaminação, principalmente no ambiente de trabalho? A infectologista do Hapvida, Maria Alice Sena, indica quais são os cuidados que podem ser tomados para evitar o contágio da doença.
Higienização das mãos: orientar os profissionais a lavarem as mãos com água e sabão com frequência, principalmente ao chegar de ambientes externos e disponibilizar produtos à base de álcool (mínimo de 60%) em lugares comuns, como porta de banheiros, salas de reunião e próximo aos elevadores.
Cuidado com tosse e espirro: ao tossir ou espirrar, não encostar as mãos na boca, nariz e olhos. A recomendação é usar lenços descartáveis para tapar a boca. “A principal forma de contágio do H1N1 é por meio do contato próximo com secreções respiratórias da pessoa portadora do vírus, por meio da tosse, espirro ou durante a fala”, esclarece Maria Alice.
Móveis: fazer a higienização dos móveis passando álcool 70% no mobiliário também é um modo de reduzir o risco de contaminação pelo vírus H1N1. Portanto, ao final do expediente, é necessário limpar teclados, mouses, mesas, telefones e maçanetas das portas.
Ambiente: o medo do mosquito Aedes Aegypti tem feito com que as pessoas fechem as janelas e potencializem o ar condicionado, mas essa não é a melhor atitude. É importante abrir o local, deixando o sol entrar e tornando o ambiente mais ventilado naturalmente, já que o vírus da gripe é adquirido pelo ar.
Objetos e alimentos: não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, caso tenha suspeita ou confirmação de infecção.
Vacina: diante do surto de gripe antecipado, o Ministério da Saúde decidiu adiantar a campanha anual de vacinação. No estado São Paulo, por exemplo, o mais afetado pela doença, a imunização já começou para os grupos considerados de risco como crianças, gestantes, puérperas (quem acabou de dar à luz) e trabalhadores da saúde. A campanha nacional tem início no dia 30 de abril e vai até 20 de maio. Na rede pública, as vacinas oferecidas são as chamadas trivalentes, pois protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B. Já na rede privada, é possível encontrar também as vacinas quadrivalentes, com cepas para um outro tipo de influenza B. “A vacinação é uma das medidas utilizadas para prevenção da doença, uma vez que pode ser administrada antes de possível exposição ao vírus. É feita em dose única, porém há necessidade de reforço anual para que sejam atualizadas as cepas do vírus disponibilizadas na vacina”, explica a especialista.
Pós-infecção: “Um profissional foi infectado. E agora?” O primeiro passo é ausentar temporariamente o profissional do local de trabalho para não contagiar as demais pessoas, até que a saúde seja restabelecida. Outra recomendação é realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos utilizados pelo doente.
SOBRE O HAPVIDA
Com mais de 3,2 milhões de usuários, o Hapvida é a maior operadora do Norte e Nordeste em número de clientes. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e constantes investimentos: são 17 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 20 hospitais, 71 clínicas médicas, 16 prontos atendimentos, 61 centros de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com diversos postos de coleta distribuídos nos 11 estados onde a operadora atua com rede própria.
Fonte/Autor por: CDN – Comunicação