Desde 26 de março, o seguro-viagem passou a ter novas regras. Entre as principais mudanças está a obrigatoriedade da cobertura de despesas médicas, hospitalares e odontológicas em viagens internacionais. Nas viagens nacionais, essa cobertura será opcional.
A resolução do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) também impõe o sistema de reembolso das despesas médicas, conforme a cobertura contratada, e a cobertura, obrigatória, em caso de morte, do transporte do corpo até o domicílio, o chamado regresso sanitário, além de remoções e transferências para clínicas ou hospitais mais próximos, em caso de necessidade.
De acordo com o CEO da QBE Brasil Seguros, Raphael Alexander Swierczynski, o segurado sai ganhando com as novas regras, uma vez que os planos eram comercializados sob a forma de assistência e não havia obrigatoriedade de coberturas mínimas. “Este seguro é muito importante para a segurança dos consumidores. Somente na QBE, que detém 40% de market share no Brasil, há 25 mil sinistros por ano. O seguro viagem é ainda pouco difundido e, na minha opinião, todos ganham com essa obrigatoriedade”, afirma o CEO.
A partir de agora, os planos passam a ser comercializados como seguros, sob a fiscalização da Susep (Superintendência de Seguros Privados) e com coberturas obrigatórias. Além disso, todas as companhias deverão oferecer atendimento em português, independente do local da viagem.
Fonte/Autor por: Tamer Comunicação Empresarial