Durante almoço no Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), que aconteceu em 2 de fevereiro, o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, comentou sobre o andamento da regulamentação do seguro auto popular, lembrando o debate da categoria, após a Susep ter colocado em consulta pública a minuta de resolução do produto.
Para o presidente do Sincor-SP, o foco na questão da comissão desviou a atenção dos corretores do mais importante, que é a estrutura técnica do produto, apontando que o diferencial da proposta é a possibilidade de utilizar peças recicladas na reparação de veículos, bem como os potenciais clientes, estimados em 20 milhões de automóveis com mais de cinco anos de uso, especialmente da população de baixa renda. “Além desse volume de novos clientes, esse seguro trará a reboque o combate à pirataria e à atuação ilegal de cooperativas e associações”, diz.
O desempenho do seguro automóvel, que cresceu apenas 3% no último ano, também foi lembrado por Camillo, que considerou o resultado positivo para o cenário atual. “Enquanto a indústria retraiu 27%, aumentamos nossas vendas em 3%. É um grande feito”, declara Camillo, enfatizando o crescimento de 10% da indústria de seguros como um todo.
“Para os que dizem que o seguro automóvel não é vendido, mas comprado, lembro que 25 anos atrás os corretores iniciaram um trabalho de conscientização do consumidor e de melhoria do produto junto às seguradoras. Hoje, temos o melhor produto do mundo e isso é resultado do nosso trabalho, feito com muita resiliência e criatividade”, reforça Camillo.
Fonte/Autor por: Sincor-SP, com informações do CCS-SP