A exemplo dos últimos meses, a boa performance dos produtos de acumulação financeira como VGBL vem sustentando o crescimento do setor de seguros. De acordo com a edição de novembro da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação assinada pelo Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo), no acumulado dos três primeiros trimestres de 2015, o faturamento do setor de seguros, com VGBL e sem saúde suplementar, conta com alta de 14%.
Contudo, quando considerados somente os produtos típicos de seguros, como automóvel, pessoas e residencial, por exemplo, a variação acumulada é bem menor, girando em torno dos 6%. O avanço, portanto, está abaixo da inflação registrada no mesmo período, em quase 10%. Desmembrando aquele percentual por tipo de produtos, o seguro de pessoas cresceu 9%, ao passo que a evolução do ramo de seguros elementares foi de 4%.
Segundo a Carta de Conjuntura, sofrendo influência direta da crise econômica, o mercado de seguros deve desacelerar, de modo que a estimativa para 2015 é expansão de aproximadamente 7%, sem saúde suplementar, abaixo dos 10% registrados em 2014. Com acréscimo dos produtos de saúde e VGBL, a perspectiva é ficar entre 10% e 15%, mantendo os dois dígitos de exercícios anteriores.
É assim que dedicação, criatividade, empreendedorismo e muita determinação são as recomendações do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, para superar esse momento desafiador da economia. “Precisamos ter em mente que estamos e continuaremos entre as dez maiores economias do mundo. Além disso, o consumo de seguros ainda conta com muito espaço para crescer. É por isso que ouvir o corretor de seguros, capacitá-lo e apontar oportunidades tem sido uma das diretrizes do Sincor-SP”, finaliza Camillo.