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Começou dia 01 a segunda fase do Open Insurance; confira as mudanças

A Susep informou que os dados de seguro residencial poderão ser compartilhados a partir desta quarta-feira (1º de março), quando começa a segunda fase do Open Insurance, que vai até julho. Segundo a autarquia, essa fase inclui o compartilhamento de dados pessoais, tais como cadastro de clientes e seus representantes e movimentações dos clientes relacionadas a produtos. “Com a fase II, inicia-se a possibilidade do compartilhamento, com o devido consentimento, de dados pessoais de clientes. Inicialmente, serão compartilhados dados cadastrais e dados de seguro residencial”, revela o coordenador-Geral de Projetos da Susep, Thiago Barata.

Segundo ele, a abertura de dados do cliente, “desde que consentida”, permitirá o desenvolvimento de produtos “cada vez mais assertivos” às necessidades e riscos das pessoas”. “A partir de agora, as companhias terão condição de desenvolver novas ferramentas e oferecer mais soluções aos clientes”, projeta Thiago Barata.

De acordo com a Susep, a implantação do Open Insurance foi dividida em três fases. A primeira incluiu o compartilhamento de dados públicos sobre canais de atendimento e produtos de seguro, previdência complementar aberta e capitalização disponíveis para comercialização. Essa etapa foi concluída e as informações já estão disponíveis.

A fase atual engloba o compartilhamento de dados pessoais. Por fim, a terceira fase, que, segundo Barata, “vai se iniciar nos próximos meses”, prevê a iniciação de serviços por meio do ecossistema.

A autarquia explica ainda que a integração do Open Insurance com o Open Banking resulta no Open Finance, ecossistema no qual se unem as informações de seguros e bancárias do indivíduo, possibilitando a criação de produtos mais adequados e um transacional muito mais assertivo e facilitado ao usuário final.

A Resolução Conjunta 5/22, que dispõe sobre a interoperabilidade no Open Finance, foi definida em trabalho conjunto pela Susep e pelo Banco Central do Brasil e aprovada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Monetário Nacional (CMN). “Essa interoperabilidade permitirá o compartilhamento padronizado de dados, mediante consentimento do cliente, de forma segura, ágil e precisa, entre bancos, instituições de pagamento, cooperativas de crédito, sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalizações e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC e pela Susep”, acentua o texto divulgado pela autarquia.

Por fim, a Susep assegura que a possibilidade de o consumidor compartilhar seus dados de forma mais ampla no sistema financeiro nacional, com segurança, agilidade e precisão, além de reforçar o controle do consumidor sobre os seus dados financeiros, “deve fomentar novos modelos de negócios que auxiliem o planejamento familiar e das empresas, bem como as tomadas de decisões financeiras”.

 

Fonte: CQCS