Por Alexandro Barbosa, diretor comercial regional N/NE da Allianz Seguros.
O Brasil possui pouco mais de 19 milhões de empresas. Em 2021, a abertura de pequenos negócios no país bateu recorde: mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas. O número representa crescimento de 19,8% em relação a 2020. Em relação a 2018, a expansão chega a 53,9%.
Os dados são do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), que reforça que a pandemia, ao mesmo tempo em que forçou muitas pessoas a irem para o empreendedorismo por necessidade, também estimulou a busca desse meio de vida por oportunidade. O órgão avalia que a tendência de crescimento continuará nos próximos anos.
E por que é importante destacarestes números e analisar a conjuntura? Porque nos mostram um cenário de grande potencial para expandirmos as vendas de seguros empresariais no país. Esse crescimento já vem acontecendo, de maneira natural e gradual no mercado, mas é um ramo que merece mais atenção dos corretores pelas suas imensas oportunidades.
Em 2021, de acordo com dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), a arrecadação com o seguro empresarial foi de R$ 3 bilhões, um crescimento de 15,7% em relação ao ano anterior. Porém, o ramo representa apenas 3% do segmento de Danos e Responsabilidades.Vejam, portanto, o mar de possibilidades para o corretor ampliar negócios e diversificar sua carteira.
Muitos empresários ainda acreditam que o produto apenas protege contra roubos, furtos e pequenas danos, considerando o seguro um custo adicional financeiro.O seguro empresarial, além destas coberturas, oferece muito mais: protege dos riscos imprevistos ao negócio, que são os que apresentam maiores ameaças à operação, podendo levar ao encerramento da empresa e de suas atividades.
Portanto, é primordial que o corretor conheça e entenda bem o produto para poder oferecer a melhor proteção para seu cliente. É essencial conscientizar o empresário de que uma apólice de seguro bem estruturada e adequada ao tipo de negócio pode garantir a sobrevivência da empresa, principalmente em uma época de alta competitividade no mercado, como a que vivemos. O seguro deve ser visto como investimento e cabe a nós, como seguradoras, e aos nossos parceiros corretores ampliar esse entendimento.
Fonte: Allianz