Os Corretores de Seguros devem ficar atentos a uma tendência de comportamento do consumidor que cresce rapidamente e se consolida no mercado: a busca por diferentes formas de proteção financeira contra imprevistos. Essa sinalização está clara em dados recentes divulgados pela FenaPrevi. No caso de seguros de pessoas, por exemplo, do total de prêmios acumulados de janeiro a novembro do ano passado, 31% foram gerados pelo seguro prestamista, uma proteção financeira que garante a quitação de prestações em caso de desemprego involuntário, invalidez ou morte.
De acordo com a FenaPrevi, esse percentual de participação na receita global do ramo é inferior apenas aos seguros de vida, com uma fatia de 45%.
Mas, está bem acima de seguros tradicionais como os de acidentes pessoais (14%).
A receita apurada nos seguros prestamistas somou R$ 14,3 bilhões até novembro, com crescimento de 6,2% em comparação aos onze primeiros meses de 2020.
Além disso, outro dado que chama a atenção é que do total de R$ 1,1 bilhão de despesas comerciais (que incluem comissões de corretagem e campanhas comerciais) no ramo de pessoas, acumuladas de janeiro a novembro, houve praticamente um empate entre as fatias correspondentes aos seguros prestamista (37% daquela soma) e de vida (38%).
Ainda segunda a FenaPrevi, esse quadro se repete na previdência privada, onde o VGBL “reina” absoluto, tendo gerado o equivalente 92,1% da receita global do segmento acumulado de janeiro a novembro de 2021, contra apenas 7,1% do PGBL e irrisórios 0,7% dos planos tradicionais.
O VGBL também é visto por muitos como uma opção de investimento financeiro.
Fonte: CQCS