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Como funcionam os seguros para celular?

O recurso pode evitar problemas caso o aparelho seja furtado ou sofra algum dano material.

A cada ano, marcas importantes de tecnologia lançam celulares cada vez mais sofisticados. Apple, Samsung, Motorola, entre outras companhias disputam um mercado com consumidores cada vez mais ávidos por novidades e aparelhos que ofereçam alternativas para além de uma simples ligação. A partir daí, os celulares passaram a ter um alto custo. Atualmente, aparelhos de última geração custam mais de R$ 7 mil – algo impensável quando os smartphones foram lançados. Em parte, essa valorização acontece em um momento no qual os celulares assumiram a função de vários aparelhos em um só: podem servir não apenas como telefone, mas também como computador, câmera fotográfica, filmadora, gravador, relógio e tantas outras ferramentas.

Qual a importância de fazer um seguro para o seu celular?

Com preços altos e uma verdadeira obsessão por um celular de última geração, é interessante que os consumidores conheçam os benefícios de ter um seguro de celular. As pessoas já estão acostumadas a adquirir um seguro para o carro ou a própria residência, mas você sabe como funciona o seguro para o seu smartphone? Ficar atento a essa prática pode garantir a segurança do seu investimento. Diferente de outros tipos de seguro, o voltado para celulares não é permanente. Isso acontece porque o valor dos aparelhos vão mudando de acordo com o tempo. Quanto mais novo for o seu celular, mais caro será o seguro necessário para resguardá-lo. De modo geral, as seguradoras não aceitam dispositivos com mais de um ano de uso, e o período de cobertura pode durar entre um ou dois anos, dependendo do modelo e do fabricante.

O que acontece se meu celular for furtado ou roubado?

Uma vez que o sinistro (acionamento do seguro) ocorre e todas as condições forem atendidas (alguns seguros exigem um período de carência, para evitar fraudes), o usuário receberá parte do valor declarado do aparelho (comprovado pela Nota Fiscal, cuja apresentação é obrigatória), com alguma depreciação ou até 75% do preço pago. É importante que o consumidor entenda quais são os serviços prestados pela seguradora e qual será o auxílio que ela vai prestar em caso de problemas. Antes de assinar o contrato, fique atento às cláusulas e condições impostas pela seguradora. Via de regra, os planos mais básicos têm uma indenização apenas em caso de roubo do aparelho mediante violência ou grave ameaça – um soco ou uma arma apontada para a vítima, por exemplo – ou furto qualificado – quando duas pessoas ou mais praticam o crime e, enquanto uma distrai a vítima, a outra abre sua bolsa e pega o celular.

E no caso de perda ou acidente, há cobertura?

A cobertura de perda ou de danos físicos e elétricos ao aparelho, considerada mais ampla e com outros requisitos, costuma ser um serviço adicional, incluído caso o cliente esteja disposto a pagar mais caro. Um detalhe importante sobre a cobertura é se ela vale para qualquer local do país, pois pode ser que o seguro só cubra o sinistro na região em que você vive. No caso do seguro feito em lojas de varejo, a restituição pode se dar por meio da aquisição de produtos da loja (não necessariamente um celular, inclusive). Porém, nesse caso, não haverá a opção de pesquisar preços para comprar o modelo que lhe interessa onde for mais barato, por exemplo. É importante ressaltar que um seguro de celular pode não cobrir todos os casos de furto e roubo. A maioria dos planos exclui casos de furto simples, em que o usuário percebe que o celular foi afanado (como num assalto em um ponto de ônibus, sem ameaça). Alguns seguros, como o plano da Porto Seguro, também excluem cenários específicos de furto qualificado – cenário em que o celular é deixado em um veículo e não devolvido).

 

Fonte: Diário de Cuiabá